Figura 1. Cinco espécies de tartarugas marinhas que podem ser encontradas na costa brasileira. A) Tartaruga cabeçuda; B) Tartaruga verde; C) Tartaruga de couro; D) Tartaruga de pente e Tartaruga oliva. (Fonte: http://www.ufrgs.br/ceclimar/ceram/fauna-marinha-e-costeira/tartarugas-marinhas).

Por Melissa Marcon

As causas da redução na população das tartarugas marinhas estão ligadas direta ou indiretamente à destruição do ambiente pela ação antrópica nas praias de desova (como iluminação, circulação de carros, entre outros), predação dos ninhos, interação com a pesca, e poluição (SPOTILA et al., 2000; BUGONI et. al., 2001; TOMÁS et al., 2001; BARROS et al., 2010). Além disso, a interação das tartarugas marinhas com as artes de pesca é um dos fatores de mortalidade e injúria de indivíduos jovens e adultos em todo o mundo (LUTICAVAGE et al., 1997; PINEDO & POLACHECK, 2004; KOTAS et al., 2004; DOMINGO et al., 2006; GARDNER et al., 2008).

Em minha dissertação de mestrado eu avaliei a interação de tartarugas marinhas de couro (Dermochelys coriacea) e cabeçuda (Caretta caretta) com a pesca de espinhel pelágico na região Sudeste/Sul do Brasil. Meu objetivo principal com esse estudo foi quantificar os padrões de distribuição das capturas acidentais dessas espécies de tartarugas marinhas e correlacioná-los com variáveis ambientais (oceanográficas), biológicas e operacionais, esperando contribuir com a formulação de estratégias de conservação e manejo de pesca que beneficiem a manutenção do ecossistema pesqueiro.

Estimativas da captura incidental dessas tartarugas pelo espinhel pelágico têm gerado preocupação em relação às taxas de mortalidade por pesca, e ao baixo potencial de recuperação dessas populações no Oceano Atlântico. Para entender de forma simples um pouco mais sobre esta arte de pesca acesse.

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